Os cientistas encontraram a evidência mais forte até agora de que o nosso cérebro pode compensar a deterioração relacionada com a idade, recrutando outras áreas para ajudar na função cerebral e manter o desempenho cognitivo.
À medida que envelhecemos, o nosso cérebro atrofia gradualmente, perdendo células nervosas e conexões, o que pode levar a um declínio da função cerebral. Não é totalmente compreendido por que algumas pessoas parecem manter uma função cerebral melhor do que outras e como podemos nos proteger do declínio cognitivo
Uma noção amplamente aceite é que o cérebro de algumas pessoas é capaz de compensar a deterioração do tecido cerebral recrutando outras áreas do cérebro para ajudar a realizar tarefas. Embora estudos de imagens cerebrais tenham mostrado que o cérebro recruta outras áreas, até agora não estava claro se isso faz alguma diferença no desempenho de uma tarefa, ou se fornece alguma informação adicional sobre como realizar essa tarefa.
Este estudo https://elifesciences.org/reviewed-preprints/93327 fornece um importante avanço no conhecimento ao mostrar a compensação funcional neural no cérebro de idosos saudáveis que completam uma tarefa de inteligência fluida. Análises validadas de todo o cérebro e abordagens bayesianas multivariadas fornecem evidências convincentes que apoiam as afirmações dos autores. O trabalho fornece métodos para quantificar reserva e compensação em estudos futuros e será de interesse para pesquisadores da área da neurociência do envelhecimento saudável.
À medida que envelhecemos, o nosso cérebro passa por mudanças naturais: perde gradualmente células nervosas e conexões entre elas. Esse processo de atrofia pode levar a um declínio cognitivo, afetando a memória, a atenção e a capacidade de raciocínio. No entanto, um novo estudo traz uma boa notícia — o cérebro humano é muito mais adaptável do que se imaginava.
Pesquisadores encontraram as evidências mais fortes até o momento de que o cérebro pode compensar a deterioração relacionada à idade, recrutando outras áreas para manter o desempenho cognitivo. Isso significa que, mesmo quando algumas regiões se tornam menos eficientes, o cérebro consegue “redistribuir” suas funções para continuar operando bem.
O estudo, publicado na eLife (link aqui), analisou o funcionamento cerebral de idosos saudáveis durante tarefas de inteligência fluida a capacidade de resolver problemas novos e pensar de forma lógica. Utilizando análises de todo o cérebro e abordagens bayesianas multivariadas, os cientistas confirmaram que essa compensação funcional é real e mensurável. O trabalho abre caminho para novas formas de avaliar e até potencializar essa reserva cognitiva em estudos futuros.
Mas, além dos mecanismos cerebrais internos, há fatores externos que podem influenciar diretamente essa capacidade de compensação e a vitamina D é um deles.
A vitamina D, muitas vezes lembrada apenas pela sua importância para os ossos, também desempenha papel fundamental no funcionamento do cérebro. Estudos mostram que níveis adequados de vitamina D estão associados a melhor desempenho cognitivo, humor mais estável e menor risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Esta vitamina atua em processos como a proteção dos neurônios, a redução da inflamação cerebral e a regulação da comunicação entre as células nervosas todos essenciais para que o cérebro consiga se adaptar e compensar perdas associadas ao envelhecimento.
Manter níveis adequados de vitamina D, seja por meio da exposição solar segura, da alimentação ou da suplementação orientada por um profissional de saúde, pode ser uma estratégia importante para sustentar a saúde cerebral ao longo da vida.
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