Falar sobre saúde mental é essencial, sobretudo quando pensamos na população sénior. O suicídio em pessoas idosas é uma realidade muitas vezes invisível, envolta em silêncio e tabu, mas que precisa ser abordada com coragem, empatia e responsabilidade.
O envelhecimento traz consigo mudanças profundas: perdas familiares e sociais, alterações na saúde física, maior isolamento, sentimentos de inutilidade ou solidão. Esses fatores podem aumentar a vulnerabilidade emocional e, em alguns casos, levar a pensamentos ou comportamentos suicidários.
A importância de abrir espaço para o diálogo
O silêncio pode ser um dos maiores inimigos da prevenção. É urgente criar espaços de escuta e acolhimento, onde os idosos possam expressar as suas angústias sem julgamento. Escutar, estar presente e valorizar a história de vida de cada pessoa são gestos fundamentais para a promoção do bem-estar.
Cuidar da saúde mental nesta fase significa olhar para além dos sintomas: é compreender a pessoa como um todo corpo, mente e emoções.
Cuidar é prevenir
Falar sobre suicídio na idade sénior é falar de respeito, dignidade e cuidado. É reconhecer que cada pessoa precisa de suporte emocional, social e físico, para viver esta etapa da vida com serenidade e sentido.
Porque falar de saúde mental é também falar de corpo, afeto, escolhas e de uma vida com mais propósito.
Prevenção do suicídio
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