A doença de Alzheimer continua a ser uma das maiores preocupações de saúde pública do século XXI. Com o aumento da esperança de vida, cresce também o número de pessoas em risco de desenvolver declínio cognitivo e, até hoje, ainda não existe uma cura eficaz. No entanto, a ciência tem revelado que alguns fatores de risco são modificáveis , ou seja, dependem em parte dos nossos hábitos diários. Entre esses fatores, a atividade física destaca-se como uma das estratégias mais promissoras para proteger o cérebro. Mas quanto exercício é realmente necessário? Caminhar todos os dias faz mesmo diferença? Um estudo recente publicado na revista Nature Medicine (2025) traz novas respostas. Investigadores analisaram centenas de adultos sem sintomas de Alzheimer e descobriram que quem se movimenta mais apresenta uma progressão mais lenta das alterações cerebrais associadas à doença especialmente no acúmulo da proteína tau, um dos principais marcadores do Alzheimer. Mais d...